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Artigos e entrevistas

matéria publicada na Revista CARAS - Dr.Caetano Scalizi Jr

Espécie de amortecedores dos joelhos, os meniscos sofrem um desgaste natural progressivo, que pode limitar a qualidade de vida, principalmente de quem tem mais de 60 anos. Já entre os jovens, sobretudo jogadores de futebol e tênis, o problema ocorre quando há ruptura do menisco por queda ou torção. Cada quadro tem um tratamento específico e a cirurgia não é necessária em todas as lesões.

Os meniscos são estruturas fibrocartiloginosas localizados entre o fêmur, na coxa, e a tíbia, na perna. Eles têm a importante função de manter os joelhos estáveis, evitando o atrito e facilitando o movimento desses dois maiores ossos humanos. São estruturas ricas em nutrientes e fluidos que lubrificam a região. Além disso, aumentam a estabilidade da articulação e amortecem os impactos.

Em cada joelho há dois meniscos, um lateral, na parte externa, e outro medial, na interna. As lesões atingem três vezes mais homens do que mulheres e costumam ocorrer mais nos idosos, devido à osteoartrose, que é o desgaste natural e progressivo tanto dos ossos como da cartilagem. Por não ter capacidade de regeneração, a estrutura se torna cada vez mais ressecada e quebradiça, o que facilita as fraturas.

O segundo grupo humano em que mais ocorre são os atletas de modalidades com grande sobrecarga nos joelhos, como jogadores de futebol e de tênis e praticantes de salto, tanto em altura como a distância. Acidentes não previsíveis, como quedas ou torções bruscas, podem causar a ruptura do menisco.

A lesão, portanto, pode ser crônica, no caso do desgaste, ou aguda, ou seja, por rompimento. Os sintomas são dor mais ou menos intensa, inchaço e derrame articular, isto é, acúmulo de líquido na articulação, que piora com esforços. Em alguns casos, o paciente chega a ter dificuldade para dobrar ou estender a perna e o joelho pode travar.

O ortopedista especializado em joelhos irá avaliar, por meio do histórico do paciente, exame físico com movimentação do joelho e ressonância magnética para estabelecer a intensidade do processo.

Nos casos de desgaste crônico e/ou pequenas rupturas, o tratamento conservador pode ser suficiente, ou seja, repouso; compressa de gelo por 20 minutos a cada duas horas no joelho lesionado; compressão com faixa elástica e travesseiros para manter a perna elevada. Às vezes o paciente tem de usar também muletas para aliviar o impacto. A dor é combatida com analgésicos e anti-inflamatórios.

A etapa seguinte, naturalmente, consiste de fisioterapia, para o fortalecimento da musculatura. Para que o tratamento seja bem-sucedido, é fundamental procurar o ortopedista logo que a dor aparece. O grande problema é que grande parte das pessoas, sobretudo com mais de 60 anos, só procuram o especialista quando o menisco já está comprometido demais.

Só quando esse tratamento não dá resultado e nos casos em que houve uma ruptura grave, com fragmentos que comprometem a capacidade de recuperação do menisco, principalmente nos esportistas, se recorre à cirurgia. É a chamada artroscopia, uma intervenção minimamente invasiva que é feita com o uso de microcâmaras, para preservar ao máximo o menisco, e quase não deixa cicatriz. O paciente sai do hospital andando com muletas. Faz fisioterapia, exercícios em casa e em geral consegue retomar suas atividades normais três a seis semanas depois.

Fazer atividades de fortalecimento muscular regularmente ajuda a prevenir lesões crônicas de menisco. Quando há dor, é fundamental consultar logo um ortopedista, para que o problema seja tratado no início. Finalmente, vale destacar que nos casos em que os problemas com meniscos resultam de degeneração, o tratamento mais indicado é o conservador, que diminui a dor e devolve qualidade de vida ao paciente. A cirurgia não é solução para tais problemas.

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