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Ortopedia Geral

As fraturas ósseas são problemas ortopédicos comuns que podem afetar pessoas de todas as idades e níveis de atividade física. No entanto, nem todas as fraturas são iguais. Entre os tipos mais frequentes estão as fraturas por estresse e as fraturas comuns (também chamadas de fraturas traumáticas). Embora ambas envolvam a quebra de um osso, elas ocorrem de maneiras diferentes, apresentam sintomas distintos e exigem abordagens específicas de tratamento.

fratura por estresse x fratura comum quais as diferencas 

O Que é uma Fratura Comum?

A fratura comum, ou traumática, ocorre devido a uma força súbita e intensa aplicada ao osso. Isso pode acontecer em acidentes de carro, quedas, impactos diretos ou lesões esportivas de alto impacto. Dependendo da força envolvida, o osso pode se partir completamente ou apresentar fissuras parciais.

Os sintomas de uma fratura comum geralmente incluem dor intensa imediata, inchaço, deformidade na região afetada e dificuldade ou impossibilidade de movimentação do membro afetado. Em alguns casos, o osso pode até perfurar a pele, caracterizando uma fratura exposta, que requer atendimento médico urgente devido ao risco de infecção.

O tratamento de uma fratura comum depende da gravidade da lesão. Fraturas mais simples podem ser tratadas com imobilização, enquanto casos mais graves podem necessitar de cirurgia para fixação do osso com placas, parafusos ou hastes metálicas. O tempo de recuperação varia conforme a idade do paciente, a localização da fratura e a complexidade da lesão.

O Que é uma Fratura por Estresse?

Diferente da fratura comum, a fratura por estresse não ocorre devido a um único evento traumático, mas sim por esforço repetitivo e sobrecarga óssea ao longo do tempo. Esse tipo de fratura é mais frequente em atletas, militares e pessoas que realizam atividades físicas de alto impacto sem o devido período de descanso.

A fratura por estresse surge quando os ossos são submetidos a cargas excessivas repetidas sem tempo suficiente para regeneração. Isso pode acontecer, por exemplo, em corredores de longa distância, que aumentam a intensidade do treinamento de forma abrupta. Ocorre uma pequena rachadura no osso, que, se não tratada, pode evoluir para uma fratura mais grave.

Os sintomas da fratura por estresse incluem dor progressiva na região afetada, que piora com a atividade física e melhora com o repouso. Pode haver inchaço leve, mas geralmente não há deformidade visível, o que torna o diagnóstico mais difícil em comparação com fraturas comuns.

Principais Diferenças entre Fratura por Estresse e Fratura Comum

A principal diferença entre esses dois tipos de fratura está na forma como ocorrem. Enquanto a fratura comum resulta de um trauma intenso e imediato, a fratura por estresse acontece devido ao acúmulo de microlesões ao longo do tempo.

Outra diferença importante é a intensidade da dor. Na fratura comum, a dor é forte e imediata, acompanhada de inchaço e, muitas vezes, deformidade visível. Já na fratura por estresse, a dor começa de forma discreta e vai aumentando progressivamente, sendo mais evidente durante a prática de atividades físicas.

Além disso, o diagnóstico das fraturas também apresenta diferenças. Enquanto uma fratura comum é facilmente identificada por meio de radiografias convencionais, a fratura por estresse pode não ser visível nesses exames iniciais. Em muitos casos, é necessário realizar exames mais detalhados, como ressonância magnética ou cintilografia óssea, para confirmar a presença da lesão.

Diagnóstico e Exames Complementares

O diagnóstico de qualquer tipo de fratura deve ser feito por um profissional de saúde, que avaliará o histórico do paciente, os sintomas e realizará exames de imagem.

No caso das fraturas comuns, a radiografia é suficiente na maioria dos casos para identificar o tipo e a localização da lesão. Fraturas mais graves podem exigir exames de tomografia computadorizada para uma avaliação mais detalhada.

Já as fraturas por estresse podem ser mais difíceis de diagnosticar, pois muitas vezes não aparecem na radiografia nas primeiras semanas de sintomas. Nestes casos, exames como ressonância magnética ou cintilografia óssea são mais eficazes para detectar a lesão, pois mostram inflamação e sinais precoces de fratura que a radiografia não consegue captar.

Tratamento e Recuperação

O tratamento das fraturas varia conforme o tipo e a gravidade da lesão.

Para as fraturas comuns, a abordagem pode incluir imobilização com gesso ou órteses, e em casos mais graves, cirurgia para estabilização do osso. O tempo de recuperação pode variar de algumas semanas a meses, dependendo da extensão da lesão. Fisioterapia pode ser necessária para recuperar a força muscular e a mobilidade da região afetada.

No caso das fraturas por estresse, o tratamento baseia-se principalmente no repouso e na modificação das atividades físicas para permitir a regeneração óssea. O uso de muletas ou órteses pode ser recomendado para reduzir a carga sobre o osso afetado. Em situações mais graves ou quando a fratura não cicatriza adequadamente, a cirurgia pode ser necessária.

A reabilitação em ambos os casos inclui um retorno gradual às atividades normais e, no caso dos atletas, um plano de treino progressivo para evitar novas lesões.

Prevenção de Fraturas

A prevenção das fraturas, tanto por estresse quanto traumáticas, é essencial para manter a saúde óssea e evitar complicações.

Para evitar fraturas comuns, é importante praticar atividades físicas com segurança, usar equipamentos de proteção adequados em esportes de impacto e evitar situações de risco, como pisos escorregadios ou quedas de altura.

Já a prevenção das fraturas por estresse envolve uma progressão gradual nos treinos, evitando aumentos bruscos na intensidade dos exercícios. Além disso, manter uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, essencial para a saúde óssea, e utilizar calçados adequados para absorção de impacto são medidas importantes.

O fortalecimento muscular também desempenha um papel fundamental na prevenção de ambos os tipos de fratura, pois músculos bem condicionados ajudam a reduzir a carga sobre os ossos e melhoram o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas.

Conclusão

Embora tanto as fraturas por estresse quanto as fraturas comuns envolvam lesões ósseas, elas apresentam causas, sintomas e abordagens terapêuticas distintas. Enquanto as fraturas comuns ocorrem devido a impactos súbitos e intensos, as fraturas por estresse são o resultado de esforços repetitivos e sobrecarga progressiva.

O diagnóstico correto é essencial para um tratamento adequado e uma recuperação eficiente. Enquanto as fraturas comuns são mais facilmente identificáveis por radiografias, as fraturas por estresse podem exigir exames mais detalhados. O tratamento pode variar de repouso e imobilização a intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade da lesão.

Por fim, medidas preventivas, como fortalecimento muscular, uso adequado de equipamentos e progressão gradual em atividades físicas, são fundamentais para evitar ambos os tipos de fratura e garantir a saúde óssea ao longo da vida.

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