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Ombro

A síndrome do impacto do ombro pode cursar com uma tendinopatia bastante comum entre atletas e profissionais que realizam movimentos repetitivos de elevação do braço. Sua evolução pode ter consequências mais graves, com a ruptura do tendão. As pessoas acometidas por essa doença podem se queixar de dor e dificuldade nos movimentos, capazes de causar possíveis limitações na rotina. O médico ortopedista é o encarregado pelo tratamento, juntamente com um profissional de fisioterapia.

O que é?

Para melhor entendimento da síndrome do impacto do ombro é necessário conhecer um pouco sobre a anatomia do tendão do músculo supraespinhal (principal tendão envolvido). Essa estrutura, relativamente pequena, localizada na parte superior do ombro e escápula, compreende um dos quatro músculos que forma o manguito rotador, responsável pela estabilidade e mobilidade do ombro.

Essa tendinopatia ocorre justamente quando há compressão ou impacto do tendão do músculo supraespinhal. O desconforto causado ocorre, sobretudo, quando há movimentos de elevação e depois repouso do braço.

Entre os pacientes mais afetados pela condição estão atletas que fazem esse movimento, principalmente os que praticam esportes como vôlei e natação; donas de casa que constantemente se esforçam para limpar locais altos; além de trabalhadores que, regularmente, promovem grandes esforços com os braços durante o expediente - como pedreiros e pintores, por exemplo.

Como a síndrome do impacto do ombro é uma condição limitadora, o paciente deve procurar por um médico ortopedista o quanto antes. Só assim os desconfortos causados por essa tendinopatia irão ser abrandados.

Quais as causas?

É importante saber que a curvatura do osso acrômio influencia diretamente no surgimento da doença. Para isso, é necessário entender melhor a morfologia dessa estrutura tão significativa para a estabilidade do ombro.

A síndrome do impacto do ombro está diretamente associada à curvatura do acrômio, situado na parte mais superior do ombro. Quando o osso for muito curvilíneo, é comum que o mesmo apresente um “esporão”, logo acima dos tendões e da bursa. Alguns movimentos estimulam o atrito nos tendões e na bursa, ocasionando esse quadro de tendinopatia.

Essa redução do espaço subacromial muitas vezes é causada por fatores traumáticos, por artroses ou mesmo pela fraqueza da musculatura do manguito rotador. Além do mais, como citado, pacientes que trabalham excessivamente com o braço acima da linha do ombro, são acometidos pelo problema.

De forma geral, qualquer movimento com o braço elevado, se executado com bastante regularidade, pode contribuir para o surgimento da síndrome. Não é por menos que muitos profissionais, principalmente pintores de parede, apresentam o “esporão” causador de pressão no músculo supraespinhal.

Sintomas

Se o paciente não se consultar a tempo com um médico ortopedista, a doença tende a evoluir. A bursa e os tendões começam a inflamar, levando o paciente a sentir muita dor no ombro, sobretudo durante os movimentos de elevação. O desconforto pode se espalhar para a parte de frente do ombro, se irradiando para a parte exterior do braço.

Ao levantar um objeto, o paciente poderá sofrer com dores súbitas. Nos atletas, o incômodo é ainda maior, já que a condição o leva a intermináveis quadros de pontadas, principalmente durante sua prática esportiva.

O agravamento da lesão causa dores noturnas e até limitações de movimentos como, por exemplo, colocar o braço para trás. Dormir vira um verdadeiro drama.

Com o passar do tempo, a síndrome poderá evoluir para lesões mais graves, como as transfixantes, em que o tendão se desprende do osso. Nesses casos, o paciente fatalmente terá de ser submetido a um procedimento cirúrgico para o reparo, já que essa lesão não cicatriza sozinha.

Diagnóstico e tratamento

No próprio consultório, o médico ortopedista irá realizar uma avaliação clínica no paciente. Para confirmar as suspeitas da síndrome, o profissional encaminha a pessoa para exames de ressonância magnética ou ultrassonografia.

Só com o diagnóstico preciso será possível dar o andamento necessário para a recuperação do ombro doloroso. Medicamentos anti-inflamatórios são necessários na maioria das vezes, associados a bolsas de gelo no local.

Paralelo ao tratamento, o paciente é orientado a realizar exercícios de fortalecimento da região, principalmente com a presença de um profissional de fisioterapia. O manguito rotador e os músculos posteriores das costas (escápula) devem ser exercitados. Isso contribui para a correção de desequilíbrios.

A cirurgia é necessária quando há uma lesão completa do tendão. Nesse caso, o procedimento é realizado para reconstrução e reparo do tendão lesionado, com uso de tipoia até sua cicatrização, que pode demorar de 6 a 12 semanas. A fisioterapia é necessária para total recuperação do ombro após o tempo de imobilização.

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