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Mão

 

A estrutura do corpo humano é composta por vários tipos de articulação, diferentes tipos de músculos e estruturas das mais variadas. Para a inserção dos músculos nos ossos existem os tendões – a função dos tendões é fazer com que o corpo seja capaz de manter tanto o equilíbrio estático quanto o dinâmico, além de transmitir a força do músculo através da articulação.

Os tendões também têm a função de distribuir as forças dos músculos, fazendo parte dos movimentos de extensão e flexão. Se isolarmos a mão humana, teremos dois tipos diferentes de tendão: os flexores e os extensores. O primeiro tipo, os tendões flexores, são estruturas que começam no antebraço e passam pelo punho – eles estão localizados na palma das mãos e são os responsáveis pelos movimentos de flexão ou contração dos dedos, como fechá-los.

Os extensores, por sua vez, também saem do antebraço e passam por trás das mãos. Eles são os responsáveis pelos movimentos de esticar os dedos. Como é possível visualizar e sentir, são estruturas que estão expostas a impactos e traumas e, portanto, sujeitas a lesões. As principais causas de lesão dos tendões flexores e extensores da mão são cortes ou traumas que tenham força suficiente para rompê-los, causando, muitas vezes, a impossibilidade de certos movimentos.

O que é, sintomas e diagnóstico

Como exemplificado, a principal causa de lesão dos tendões flexores e extensores são cortes que possam afetar seu funcionamento. Porém o paciente também pode estar sujeito a lesões que podem ocorrer durante a prática de esportes de alto impacto. Quem possui doenças reumatológicas como a artrose também pode sofrer com uma lesão de tendão na mão.

Em casos de cortes, por exemplo, o recomendado é pressionar um pano limpo para evitar sangramento excessivo e procurar, urgentemente, um médico ortopedista especialista em mão, afinal, quanto mais precoce o tratamento melhor é o resultado.

Em casos de traumas, a dor aparecerá de maneira intensa quando o paciente tentar fazer algum movimento. A impossibilidade de fazê-lo também é um sintoma de que há uma lesão de tendão na mão, sendo necessária a consulta com um médico ortopedista em especialista mão. O paciente pode, ainda, apresentar como sintoma uma deformidade articular (dedo caído por exemplo).

O médico ortopedista especialista em mão irá pedir que o paciente narre o acontecido, além disso, ele irá fazer o exame físico da região. A ideia é a de que ele consiga identificar o problema e exclua outras possibilidades, como uma fratura, por exemplo.

É possível que o médico solicite exames de imagem, como radiografia e ultrassonografia, para checar se as articulações e músculos estão intactos. Com todos os exames (de imagem e físico) o médico poderá dar o diagnóstico correto.

Tratamento

O tratamento vai depender do grau de gravidade da lesão no tendão da mão. Nos casos mais simples, o médico ortopedista especialista em mão pode optar por um tratamento conservador, que envolve o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, bem como o uso de um imobilizador ortopédico específico. O repouso e aplicação de gelo são essenciais para que não haja um aumento do processo inflamatório e para que a lesão não piore.

Em casos mais graves, o médico responsável optará pela cirurgia. É importante saber que a intervenção cirúrgica deve ser realizada o mais rápido possível, isso porque o tendão pode se retrair e encurtar, impossibilitando trazê-lo à sua posição original.

Nos casos mais simples, é realizada uma incisão com o objetivo de aproximar os tendões lesionados e suturá-los. Nos casos mais graves pode ser necessária a utilização de enxertos.

Pós-operatório

Tão importante quanto o procedimento cirúrgico, o tratamento de lesão dos tendões flexores e extensores precisa ser seguido à risca para que a cicatrização seja bem feita. Clinicamente falando, a ideia é a de manter o tendão operado em movimento, para que não haja aderência dos tecidos e formação de cicatriz, fazendo com que seja possível manter o movimento natural da mão. Mas, ao mesmo tempo, é preciso proteger o local da sutura, para que não exista a ruptura ou afrouxamento dos pontos, o que geraria uma nova lesão de tendão na mão.

A recuperação total desse tipo de lesão leva, em média, seis meses sendo necessário ter bastante paciência e dedicação ao tratamento. Em casos extremos, mais de uma cirurgia podem ser necessárias. Logo após a cirurgia, o local fica imobilizado, focando os esforços do corpo na recuperação da lesão de tendão na mão.

A fisioterapia é essencial no pós-cirúrgico de uma lesão de tendão. O paciente será orientado a não fazer movimentos bruscos sem estar com a tala. Dentre os processos da fisioterapia está a massagem da cicatriz – ela fará com que o inchaço diminua e que o risco de aderências (prejudiciais para a recuperação dos tendões e da mão) seja menor. Após a etapa inicial, o paciente é orientado a fazer exercícios para melhorar a cicatrização e a mobilidade. Já na fase final, ele será incentivado a fazer exercícios para ganhar força.

É possível que o médico receite remédios para dor, principalmente no começo da recuperação. A grande função da fisioterapia é a de, recuperar a movimentação original e fazer com que a região saia fortalecida, protegendo ainda mais os tendões.

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