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Cotovelo

O que é?

Para entender a Epicondilite Medial é preciso antes conhecer um pouco sobre a estruturação do cotovelo humano. Ele é formado pelo úmero, o osso do braço (que vem ‘descendo’ do ombro), e pelos ossos do antebraço, o rádio e a ulna. Na região onde esses ossos se ‘encontram’ está o cotovelo, que tem duas pontas, os epicôndilos.

Se você tocar agora no seu cotovelo, poderá sentir duas espécies de bolinhas de osso; uma na parte do cotovelo que fica virada para o seu corpo, para dentro, e outra que fica na parte direcionada para fora. Aí estão os seus epicôndilo medial e lateral, respectivamente.

No epicôndilo medial fica a origem dos tendões flexores do punho (carpo). A Epicondilite Medial é um tipo de dor que se caracteriza pela inflamação desses tendões. O tipo mais conhecido de inflamação dos tendões é a tendinite, mas, como essa ocorre no epicôndilo, ela recebe o nome de Epicondilite.

Quais as causas? E o grupo de risco?

A Epicondilite Medial também é conhecida como cotovelo de golfista, justamente por ser muito comum em praticantes do esporte, especialmente nos jogadores profissionais. Em geral, a inflamação acontece quando os tendões são muito solicitados – o que ocorre no golfe, onde movimentos repetitivos envolvendo a região são amplamente realizados.

Mas, apesar de ter esse nome popular, outras causas também podem levar a Epicondilite Medial. Pintores, músicos e profissionais que manipulam máquinas pesadas podem desenvolver a doença por conta da repetição excessiva dos movimentos. Praticantes de outras atividades esportivas, como o tênis, a musculação (excessiva) e esportes de arremesso (como baseball e arremesso de peso), também apresentam a inflamação com bastante incidência. 

O tipo mais comum de epicondilite é a Epicondilite Lateral, que acomete o epicôndilo lateral, e também é conhecida como cotovelo de tenista (do inglês, tennis elbow). Apesar disso, a Epicondilite Medial atinge ainda cerca de 0,5% da população em geral. O grupo de risco é formado, principalmente, por pessoas ativas (nas práticas dos esportes citados e também profissionalmente) com idade entre 40 e 55 anos.  

Quais os sintomas da Epicondilite Medial?

A dor no cotovelo, na região do epicôndilo medial (a ‘bolinha’ do osso que fica na parte do cotovelo virada para o corpo) é o principal sintoma da Epicondilite Medial. Alguns pacientes podem sentir a dor irradiando pelo antebraço, na parte inferior, como se fosse em direção ao pulso e dedo mindinho da mão.

A fraqueza e a dificuldade em levantar e abaixar o punho também são sintomas recorrentes. É comum que a pessoa sinta uma perda de força gradual, durante o dia, enquanto for realizando as atividades cotidianas mais comuns.

Sensação de cotovelo rígido, com dificuldade de movimentação, dor para fechar a mão e formigamento nos dedos mindinho e anelar (causados por uma compressão do nervo ulnar) da mão podem ser sinais de casos de Epicondilite Medial.

Diagnóstico

Caso surjam os sintomas, o paciente deve procurar um médico ortopedista especialista em cotovelo. Por meio dos relatos do paciente e sintomatologia (interpretação dos sintomas), o especialista consegue, na maioria dos casos, já identificar a Epicondilite Medial.

Se for necessário, o médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassom, raio-X e ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico.

Tratamentos e prevenção 

Na maioria dos casos, o tratamento da Epicondilite Medial é conservador, ou seja, sem necessidade de intervenção cirúrgica. Cada paciente vai receber a indicação de tratamento de acordo com a intensidade dos sintomas, buscando adequar as terapias às suas tarefas cotidianas. 

O mix de tratamentos costuma conter fisioterapia, exercícios para fortalecimento muscular, alongamentos (todos indicados e acompanhados por profissionais) e uso de antiinflamatórios. Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de órteses, dispositivos que auxiliam por apoio ou proteção as funções de um membro. A acupuntura também pode ser recomendada no tratamento da Epicondilite Medial.

Em casos raros, onde a gravidade é alta e o quadro persiste por muito tempo sem melhora por meio dos tratamentos citados acima, pode haver indicação cirúrgica. Ela pode ser realizada por artroscopia, técnica pouco invasiva, ou por cirurgia aberta.

Existem ainda as infiltrações, método indicado para quadros de grande gravidade. Elas consistem em injeções realizadas diretamente no local com medicamentos específicos.

Quando se fala em Epicondilite Medial a prevenção é aliada tanto para quem nunca apresentou o problema, como para quem já passou pelo tratamento e busca evitar novos episódios. Alongamento e fortalecimento são essenciais para evitar esse tipo de inflamação: a epicondilite.

Para os atletas de esportes como o golfe e o tênis, que estão mais propensos a apresentar a epicondilite, é extremamente importante acompanhamento adequado com um médico especialista. Essa dica também vale para os amadores que realizam o esporte com frequência, a fim de evitarem problemas futuros. Orientações técnicas e dos matérias esportivos utilizados (raquetes, bola, empunhadura, cordas etc) podem ajudar na prevenção da epicondilite.

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